O Zé Vale é o único do Jade-Algarve que, infelizmente, não está entre nós. Lembro-me do Zé, com aquele ar de aristocrata, culto e humorado, à Óscar Wilde. Quando vestia de branco e manuseava a sua bengala encastrada, era um monarca que a república aceitava de bom tom. Era exímio a contar anedotas, inventou [foi ele, não?] o célebre privé de Martinlongo, aquando do trabalho em Alcoutim. Durante uma semana de aulas recordo, com prazer, a ideia maluca de comercializar ar da serra do Caldeirão, em pequenos sacos de plástico. O Zé respondia às dúvidas, com glamour, afirmando que era melhor que os saquinhos de areia de Marrocos.
Até logo, Zé![HFR]
Até logo, Zé![HFR]
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